Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Crônicos

Autores

Thiago Apolinário dos Santos
Vitor Rocha

Palavras-chave:

Efeitos adversos, Idosos, Interação farmacológica

Sinopse

A polifarmácia é mais comumente definida como o uso de cinco ou mais medicamentos diariamente por um indivíduo. A expectativa de vida da população mundial tem aumentado e consequentemente, tem ocorrido aumento no nível de doenças crônico degenerativas e acréscimo no uso concomitantemente de medicamentos, caracterizando a polifarmácia, o que aumenta o risco de interações medicamentosas (IM) e outras reações adversas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a terapia farmacológica de pacientes crônicos, buscando uma melhora do seu tratamento e
familiarização com os medicamentos, a fim de corrigir falhas e consequentemente obter uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos. Durante o acompanhamento foi notado que (40%)
dos pacientes faziam uso de tabaco e 60% não praticava nenhuma atividade física. Com relação a autonomia para tomar medicamentos, (80%) dos pacientes tinham dificuldade para aceitação de orientações, podendo se justificar pela baixa escolaridade, (40%) dos participantes relataram não fazer uso de um ou mais medicamentos prescritos, as justificativas para a não adesão foram referente a quantidade de medicamentos e horários ajustados durante o acompanhamento farmacoterapêutico. No presente estudo foi realizado seguimento farmacoterapêutico em pacientes idosos com doenças crônicas e foram observadas importantes interações medicamentosas (IM). Nesse contexto a atuação do farmacêutico se faz necessária, pois contribui na redução de reações adversas, proporcionando ao indivíduo o uso racional de medicamentos e obtenção do conhecimento sobre os medicamentos de sua terapia, assim como, uma terapia eficaz para tratar as doenças crônicas já obtidas, sendo assim, promovendo uma relação profissional para com o paciente.

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Publicado

March 20, 2023