Características das publicações sobre realidade virtual na fisioterapia em terapia intensiva nos últimos 5 anos: uma revisão de escopo
Palavras-chave:
Realidade virtual, Fisioterapia, Unidade de terapia intensivaSinopse
A pesquisa revisou 38 estudos sobre o uso da Realidade Virtual (RV) na Fisioterapia em terapia intensiva (UTI), nos últimos 5 anos. O estudo destaca a constante preocupação com a saúde dos pacientes na UTI, ressaltando a baixa funcionalidade e os desafios decorrentes, como déficits de equilíbrio e problemas cardiorrespiratórios. A RV surge como uma abordagem terapêutica promissora para atenuar esses sintomas, oferecendo estímulos visuais, táteis e auditivos. Com vistas a identificar o perfil dos estudos publicados e descrever o contexto das evidências, usa-se como método a realização de uma revisão de escopo da literatura por meio das diretrizes do Joanna Briggs Institute, e a busca abrangeu bases como PubMed e Scielo. Foram encontrados estudos de diferentes tipos, como revisões sistemáticas, estudos pilotos, ensaios clínicos e estudos qualitativos. Dessa forma, as pesquisas mostram uma predominância de estudos em inglês (94%), com maior produção nos Estados Unidos (30%) e uma diversidade de tipos de estudo. A maioria foi classificada como revisões (15,7%), indicando uma forte síntese da literatura existente. Ensaios clínicos randomizados foram menos frequentes (10,6%), sugerindo a necessidade de mais investigações controladas. Destaca-se a importância da RV na prevenção de complicações relacionadas à imobilidade prolongada na UTI. A pesquisa, portanto, enfatiza a evolução constante dessa tecnologia e sua aplicação abrangente, abordando aspectos físicos, cognitivos e psicológicos dos pacientes críticos. Quanto às projeções de pesquisa, espera-se o desenvolvimento de novas aplicações e cenários de uso, a personalização do tratamento de acordo com as necessidades do paciente e a avaliação mais aprofundada da eficácia clínica.