Efeitos da eletroestimulação neuromuscular no paciente crítico: o que diz a literatura?
Palavras-chave:
Eletroestinulação, Fisioterapia, Unidade de terapia intensivaSinopse
No Brasil, as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTI) surgiram em 1970, com o objetivo principal de garantir a segurança de pacientes em situações de saúde instáveis. Essas unidades são equipadas com tecnologias avançadas, como ventiladores mecânicos, monitores cardíacos e medicamentos vasoativos, que possibilitam intervenções médicas que não seriam viáveis em enfermarias convencionais. Para o tratamento e cuidado dessas pessoas caracterizadas como paciente crítico temos o fisioterapeuta, responsável por prevenir e atuar diretamente sob os efeitos da síndrome do imobilismo que é uma característica do paciente crítico. Entre os recursos utilizados por esse profissional pode-se utilizar a eletroestimulação neuromuscular, que resulta em contração muscular, promovendo o aumento da força. Isso envolve estimular eletricamente um músculo que está privado de controle normal, visando gerar uma contração que tenha utilidade funcional. Este estudo foi realizado por meio de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa, com o objetivo de identificar os impactos da eletroestimulação neuromuscular em indivíduos sob cuidados intensivos na unidade de terapia intensiva. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados eletrônicos, Scielo, PubMed e Google Scholar, entre o ano de 2008 e 2023. Em conclusão, a Eletroestimulação Neuromuscular emergiu como uma técnica terapêutica eficaz para melhorar a condição física e funcional dos pacientes em estado crítico.