Uso de dermocosméticos no tratamento do melasma

Melasma é uma doença pigmentar adquirida caracterizada por máculas hiperpigmentadas simétricas e manchas na área exposta ao sol do rosto, tais como testa, bochechas, lábios e nariz. Encontra-se normalmente especialmente em mulheres e pessoas com pele mais escura (Fitzpatrick tipo IV-VI). O objetivo do presente trabalho foi analisar as evidências científicas que a literatura aponta sobre o uso de dermocosméticos durante a despigmentação em pacientes com melasma. O estudo foi exploratório e bibliográfico como método de pesquisa a revisão integrativa, pautada na abordagem qualitativa com objetivo de entender, compreender e responder o objetivo inicial da pesquisa. A resposta ao tratamento depende de vários cursos de qualquer procedimento escolhido, portanto, os pacientes devem estar cientes de que a melhora é lenta para manter a continuidade do tratamento. O tratamento deve ser complementado com produtos home care que contenham sempre ativos para clareamento e para ativação da circulação local, incluindo também o uso de fotoprotetores. A causa do aparecimento do melasma ainda não é muito bem esclarecida, no entanto o aparecimento das manchas pode ser favorecido pela exposição à luz ultravioleta do sol ou à luz emitida no computador, tablets e smartphones, por exemplo. O desenvolvimento do melasma também pode estar relacionado com alterações hormonais. O melasma é mais comum em regiões expostas ao sol, como o rosto. Assim, os tratamentos têm como objetivo clarear as manchas e ajudar a diminuir a produção de melanina, que é o pigmento responsável por dar cor à nossa pele.