Tratamento da alopécia androgenética

Nos últimos anos, 70% dos homens e 40% das mulheres tiveram diagnóstico de alopécia. Dentre as classificadas como não cicatriciais, destaca-se a alopecia androgenética; para esta, há possibilidade de tratamento visando a reversão do quadro. Assim, o objetivo do presente estudo foi estabelecer um direcionamento sobre o tratamento atual da alopecia androgenética. Foi realizada uma revisão de literatura, na base de dados BVS. Os descritores utilizados foram: (“Alopécia androgenética”) AND (“Platelet-rich plasma”); (“Alopécia androgenética”) AND (“Finasterida”); (“Alopécia androgenética”) AND (“Minoxidil”); (“Alopécia androgenética”) AND (“Microagulhamento”). Na busca pelos descritores, foram encontrados 1.512 artigos, dos quais 13 foram selecionados para o estudo. Foram analisadas a eficácia e segurança de tratamentos tópicos, como minoxidil e finasterida, assim como procedimentos como plasma rico em plaquetas (PRP) e microagulhamento, tanto isoladamente como em combinações, comparando os resultados. As terapias combinadas demonstraram ser superiores aos tratamentos individuais, com destaque para o PRP com entrega por microagulhamento e uso diário de minoxidil. Portanto, esse estudo contribui para compreensão das melhores opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da alopécia androgenética.