Uso de protetor solar por moradores de Juranda e Tapejara no Paraná

Autores

Luiza Tofanin Cuareli
Maysa Borsari Molina

Palavras-chave:

Câncer de pele, Protetor solar, Radiação solar

Sinopse

Durante a rotina diária de um indivíduo, a pele tende a ser exposta a inúmeros fatores nocivos, principalmente à radiação solar. A longa exposição a radiações sem proteção é desaconselhável e pode causar efeitos prejudiciais à saúde. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi investigar o hábito do uso do protetor solar e fatores associados ao mesmo. Para isso, foi realizada uma pesquisa de caráter epidemiológico transversal, no período de agosto a outubro de 2023, nas cidades de Juranda e Tapejara, no Paraná. Para compor a amostra, transeuntes foram aleatoriamente abordados e convidados para participar da pesquisa, ocasião na qual foram questionados sobre suas características e hábitos de utilização de protetor solar e exposição à radiação. Para classificar os fototipos cutâneos, foi utilizada a Escala de Fitzpatrick. Dos entrevistados, 70% eram do sexo feminino, com idade de 18 a 69 anos. A maioria se declarou pertencente ao fototipo 3 (59,4%) classificado como pele clara, cabelos castanhos-escuros a preto e olhos de cor variável. Um total de 35,3% afirmaram ter histórico familiar de câncer de pele e 4,7% já portaram esta patologia. Mesmo assim, mais da metade dos entrevistados (51,2%) afirmaram não fazer uso de nenhuma prática de fotoproteção mesmo diante da exposição solar. Conclui-se que mesmo diante das tecnologias de fotoproteção e do risco devido à exposição, esse ainda não é um hábito de muitas pessoas, ressalta-se a necessidade de informação e educação da população.

Downloads

Publicado

October 8, 2024