Fisioterapia no desenvolvimento motor em crianças com transtorno espectro autista

O TEA é apontado como um distúrbio considerado heterogêneo e de alta complexidade, fator esse que sempre dificultou a identificação de sua etiologia em cada paciente de maneira particular e, por consequência, o aconselhamento genético das famílias. O objetivo geral desse estudo é analisar a contribuição da fisioterapia no desenvolvimento motor em crianças com Transtorno Espectro Autista. Para a realização deste estudo foi feita uma revisão narrativa de literatura onde utilizamos a base de dados LILACS (Literatura Latino-Amaricana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online); e BVS (Biblioteca Virtual da Saúde). Foi possível analisar que, é preciso o profissional de fisioterapia analisar o nível da classificação do paciente, para compreender as dificuldades motoras e comportamentais e trazer a melhor forma de abordagem psicomotora como a terapia do espelho e Terapia de Movimento (TM) que melhora coordenação motora e equilíbrio, verificando assim as habilidades, dificuldades e a partir disto traçar o plano de intervenção fisioterapêutica. Ao término do estudo, foi possível verificar que várias estratégias de reabilitação podem ser propostas para desenvolvimento da coordenação, da criança com TEA, mas além da terapia, é preciso socialização, adquirir a confiança da criança, utilizar a ludicidade, e assim é possível reabilitar a coordenação motora por meio de atividades fisioterapêuticas, uso de bolas, de elásticos e outras estratégias fisioterapêutica como terapia do movimento.