Relação entre o tempo de tela, atividade física e prevalência de dores musculoesqueléticas em adolescentes

Com o avanço da tecnologia, o uso de telas entre adolescentes tem aumentado nos últimos anos, impulsionado pelo fácil acesso a dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets e computadores, sendo esses dispositivos utilizados para estudo, entretenimento e comunicação social. Desse modo, os adolescentes têm passado tempo excessivo em frente a telas, situação que pode gerar preocupações relacionadas à saúde física. Diante de tal cenário, o objetivo deste estudo foi o de investigar a relação entre o tempo de tela e a prática de atividade física como também a prevalência de dores musculoesqueléticas em adolescentes. A metodologia utilizada foi a investigação transversal analítica com abordagem mista quanti-qualitativa, tendo sido o projeto submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Integrado sob o parecer 7.085.147, e o estudo realizado entre setembro a novembro de 2024. Os participantes da pesquisa foram estudantes do Colégio Integrado de Campo Mourão, com idade entre 13 e 18 anos, de ambos os sexos, que responderam a um questionário no qual se solicitava os dados pessoais, horas diárias de uso de tela, horas de prática de atividade física e relato de dores musculoesqueléticas. Os resultados apontaram um alto índice de dores musculoesqueléticas, como também um tempo prolongado do uso de telas e baixo tempo de atividades físicas comparado ao tempo de uso das telas. O estudo destaca a necessidade de intervenções educativas a fim de incentivar o uso consciente de telas e a prática de exercícios físicos, com o intuito de prevenção de dores e o bem-estar dos adolescentes.