A automedicação entre os profissionais de enfermagem: uma revisão de literatura

A automedicação entre os profissionais da saúde é um grande problema principalmente entre os profissionais de enfermagem, os quais possuem facilidade em acessar vários medicamentos em suas diversas composições, sendo eles comprimidos, xaropes, cápsulas, incluindo medicamentos injetáveis, e devido ao conhecimento sobre fármacos e seus efeitos. O objetivo desta revisão bibliográfica é evidenciar o índice de automedicação entre os profissionais de enfermagem e suas principais consequências, com foco em identificar os fatores influenciadores dessa prática, enfatizar os riscos e consequências da automedicação e identificar o papel do enfermeiro como gestor de equipe, no controle da automedicação. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, o qual foram utilizadas obras que abrangeram a temática proposta, contemplando o período dos últimos 05 anos de publicações, textos em português e que estivessem completos. O papel do enfermeiro como gestor e líder, em decorrência desses casos, além de se dar como exemplo para seus colegas, não aderindo à prática da automedicação, deve também orientar sua equipe a não adotar esse método, através de educação continuada, rastreamento de medicamentos solicitados para uso no tratamento dos pacientes, verificação de prontuário, minimizando assim a ocorrência de problemas graves que podem comprometer os membros da equipe, instruindo a sempre que necessário que busquem ajuda médica. Ao término, foi possível compreender o que é a automedicação, quais fatores que influenciam direta e indiretamente os profissionais a se automedicarem, os riscos e consequências que essa prática traz para esses indivíduos e o papel do enfermeiro frente à gerência do setor e da equipe para evitar que os colaboradores utilizem prontuários dos pacientes, ou peguem nas farmácias medicamentos sem prescrição, a fim de praticarem a automedicação.