O Papel do enfermeiro frente ao diagnóstico e tratamento da sífilis gestacional e congênita: revisão integrativa de literatura
Palavras-chave:
Sífilis, Treponema Pallidum, TransmissãoSinopse
A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de notificação compulsória, que acomete a espécie humana há muitos anos. Tem como agente etiológico o Treponema pallidum (T. pallidum), bactéria exclusiva do ser humano, cuja transmissão ocorre pelo contato sexual e por transmissão vertical (TV), podendo ser transmitida, raramente, por transfusão de sangue ou acidente ocupacional, caracterizando-se em sífilis adquirida (SA), sífilis gestacional (SG) e sífilis congênita (SC). Desta forma, esta revisão tem como objetivo evidenciar o papel do enfermeiro no diagnóstico e tratamento da sífilis gestacional e congênita. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura, considerando os critérios de inclusão e exclusão incluídos na metodologia. Com base nos resultados alcançados, observou-se que apesar de atualmente ser considerada um grande desafio para a saúde pública, a sífilis é uma agravo de saúde de passível eliminação, desde que a gestante infectada pela bactéria Treponema Pallidum seja identificada e tratada o mais precocemente possível. Portanto, conclui-se, que é de suma importância que os profissionais de saúde estejam aptos a identificar as manifestações clínicas, classificar os estágios da sífilis, realizar e interpretar os testes rápidos e exames laboratoriais de sífilis para, assim, evitar o diagnóstico tardio. Além disso, realizar o tratamento e monitoramento da resposta terapêutica adequadamente, bem como, realizar acolhimento da gestante com escuta qualificada a orientando no pré e pós teste, para que a gestante e seu parceiro estejam cientes sobre todos os riscos e complicações da não adesão ao tratamento.